O meu blog: “histórias do coração” ele mostra a beleza e todas as maravilhas que existem em nossas vidas em todos nossos sentimentos tudo em forma encantadora de palavras que nos saem do meu coração, um coração que acredita na vida na felicidade de tudo que a vida nos reserva. O meu coração é um livro sobre o amor que vivem na minha alma. (Aqui encontramos poemas, música, e histórias da vida real) (Joaquim Rodrigues)
domingo, 17 de março de 2013
"Encantado da Vida"
Passam-se alguns dias. Ele vai ao centro comercial fazer compras de final de dia e, ao virar da esquina no final de um corredor, dá com ela por acaso. Cumprimentam-se com a familiaridade de sempre, mas ele tem as mãos carregadas de sacos e ela fica ligeiramente embaraçada com a surpresa e diz que vai com pressa. Dali a pouco, ela envia-lhe uma mensagem simpática para o telemóvel.
"Gostei de te ver” – diz a mensagem dela.
"Eu também gostei muito de te ver” - Responde-lhe ele.
É curioso, porque não se cruzam há três anos e, subitamente, parece que o destino os empurra um para o outro. Ele fica a pensar nisto sem saber bem como interpretar a coincidência. Ela fica a pensar nele, um pouco aflita, porque lhe parece que o tempo deles passou e não terão uma segunda oportunidade. Acaba uma semana, e acaba outra. Não voltam a falar. Ele envia-lhe uma mensagem por impulso, reagindo a um pensamento, a uma perplexidade.
“Porque me deixaste? “
“Porque na altura não acreditei em nós” - responde-lhe.
“E agora?”
“Agora acredito” - diz a mensagem dela.
Quando a viu pela primeira vez ficou encantado para toda a vida. Em breve, disse-lhe que era preciosa, uma raridade, que a desejava. Ela, desconsertada, acabou por admitir que o amava. Porém, a vida afastou-os e hoje ele não está convencido que ela continue a pensar o mesmo de outrora. Decide que não deve forçar nada, que se realmente for uma inevitabilidade voltarem um para o outro o destino encarregar-se-á de a trazer de volta. Pois bem, ela não está disposta a esperar pelos caprichos do destino e envia-lhe outra mensagem a convidá-lo para se encontrarem. Combinam na mesma esquina do mesmo centro comercial. Desta vez ele percebe que ainda a ama tanto como antigamente. Logo que a vê sabe que continua encantado para a vida. De modo que a abraça e a beija e percebe que tinha mais saudades do que estava disposto a admitir a si próprio, talvez para se defender de uma tristeza infinita. Mas agora tem de arriscar. Ela também tem a certeza e diz-lhe ao ouvido.
- Nem imaginas a falta que me fizeste.
- Amo-te, responde-lhe ele.
- Ainda bem, diz ela, porque não tenciono deixar que saias da minha vida novamente.
( 17/03/2013)
Joaquim Rodrigues
"Ausencia"
Eu acho que sei, o que é ausência.
Ausência, é sentir teu perfume, e não estares presente.
É eu escutar sozinho, aquelas músicas, que nós os dois mais gostamos.
E fazer um esforço para não chorar.
Ausência, é lembrar-me de ti.
E de todos aqueles momentos felizes juntos e tremer.
Ausência, eu acho que sei o que é.
É sentir a falta da felicidade que tu me dás.
E de toda aquela alegria, que me bens dar.
E a teu lado sentir, que o que é bom, é contigo estar.
E ver teu olhar, e te dizer, vem-me beijar.
Ausência, eu acho que sei o que é!.
É procurar nos jardins, teu sorriso, e não o encontrar.
É me estender na minha cama à noite, e te imaginar.
E lembrar-me do teu rosto e vibrar.
Ausência é eu ser obrigado a pensar.
Enquanto o que eu mais quero, é sim te amar.
E tu não estás aqui, não estás comigo, estás ausente!.
(16/03/2013)
Joaquim Rodrigues
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