Amo-te.
Antes e depois de todos os acontecimentos.
Nesta profunda e imensidade do meu vazio.
E em cada lágrima dos meus pensamentos.
Amo-te.
Mesmo quando os ventos fortes assobiam.
Ou todas aquelas sombras que me fazem chorar.
Nesta extensão infinita dos tempos.
Até a região onde os silêncios moram.
Amo-te.
Em todas as transformações que a vida tem.
Em todos os longos caminhos do medo.
Nesta angústia, nesta vontade perdida.
E nesta dor que se mexe em segredo.
Amo-te.
Porque não paro de sentir.
Em tudo aquilo, que estás presente.
Neste olhar dos astros que te alcançam.
E em tudo que me faz sentir tua ausência.
Amo-te.
Desde o dia que os dois, criamos nossas águas.
As águas que nos apagava nosso fogo.
Desde antes do nosso primeiro sorriso.
E da nossa primeira mágoa.
Amo-te.
Perdidamente.
Mesmo antes desta grande neblina.
E até depois do universo cair em cima de mim.
Mas suavemente.
Amo-te.
Porque existe um corpo, olhos, boca, mãos.
Existe um toque, um beijo, uma sensação.
Um sabor, um cheiro, a realização.
Todos os nossos planos, o futuro.
O futuro ao alcance das nossas mãos.
A felicidade!
Amo-te
Meu anjo!
Um anjo, que me encantou.
(30/05/2013)
Joaquim Rodrigues