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terça-feira, 19 de março de 2013

"Nostálgia" (HD) Joaquim Rodrigues


"Queria ser Poeta"



Como eu queria ser poeta.
Para te contar o que sentia.
Todas as histórias de coração.
Nos poemas que eu faria.
 
Histórias alegres e tristes.
Que tenho no pensamento.
E me beijavas se sentistes.
O que neste momento sinto.
 
Como seria bom eu ser poeta.
Saber brincar com os poemas.
Eu sempre usaria o meu amor.
Em todos os principais temas.
 
Há noite eu, te teria pela certa.
E me inspiravas na minha escrita.
Como eu amava ser um poeta.
 
(19/03/2013)
Joaquim Rodrigues:

"De Amigo" (HD) Joaquim Rodrigues


"A Chave"



Abre teu coração quando tua alma, parecer pequena.
Mesmo quando achares que amar não mais vale a pena.
Abre o teu coração!
E quando a noite chegar e a solidão te alcançar.
Ainda assim eu te peço! Abre teu coração!
Vou-te contar um segredo posso?!.
Um coração, só abre por dentro! E só o dono, tem a chave!
E se ele, se fecha ou se abre. Depende, unicamente de ti.
Abre!Tira dele as mágoas.
E joga fora todas as tristezas.
Deixa somente, doces lembranças.
E faz dele, um lugarzinho.
Para acolher as belezas, que a vida te reserva.
Tenho toda a certeza que a ternura vai fluir.
E de coração renovado, terás fontes de alegria.
E será maravilhoso, te ver cheia de amor a sorrir.
 
(19/03/2013)
Joaquim Rodrigues

"Ainda te Sinto" (HD) Joaquim Rodrigues


"Estranhos Intimos"



Ali estão os dois, sentados frente a frente, separados pela distância cautelosa de uma mesa de permeio. Ele não estende o braço para agarrar a mão dela como antigamente. Ela não faz nada para o incentivar. Observam-se apenas, entrecortando o silêncio com alguns, espaçados, comentários de circunstância, como se não se conhecessem intimamente, não tivessem tido uma relação, não tivessem feito amor numa outra vida. Sentem-se dois estranhos acabados de se conhecer. Tudo o que foram juntos parece-lhes que se passou há uma eternidade. E no entanto, bastou-lhes reencontrarem-se para se reconhecerem. Ele ainda se lembra do perfume dela, dos seus olhos; ela ainda sabe de cor todos os traços do rosto dele; ambos conhecem as particularidades um do outro: a forma como se riem, o q ue os faz rir, o que gostam e o que não gostam, as expressões que usam, os comentários que faziam e que tinham um significado particular, só deles. Sentem-se como desconhecidos que sabem tudo um do outro. Pediram cafés, o empregado vem com a bandeja e serve-os, com açúcar para ela, com adoçante para ele. O empregado retira-se e eles trocam os pacotinhos com um sorriso cúmplice. Baixam os olhos enquanto mexem o café, ele demora-se um pouco mais, ela observa-o atenta aos pormenores, estuda o silêncio dele, na ânsia de lhe ler os pensamentos. Ele levanta os olhos e sorri-lhe, um sorriso aberto que dissipa uma nuvem. Ela retribui-lhe um rosto iluminado. Começam a falar com a alegria de sempre, abandonando a cautela, sem darem pelo tempo que pára, uma, duas horas seguidas, evitando tocar no que os separou. Divertem-se, entendem-se com facilidade, mas a vida não parou e já não estão no mesmo ponto em que ficaram. Separaram-se, de facto, e parece-lhes inverosímil que um dia tivessem tido a certeza inabalável de que nada os poderia afastar um do outro. E quando voltam a olhar para o relógio e regressam à terra, quando comentam.
 - Hui, é tão tarde, tenho de ir.
 - Pois, eu também.
O sorriso esbate-se nos seus lábios e ambos sentem a nostalgia de um tempo que não se repete, de um amor incondicional que ficou pelo caminho, como tantos outros amores jurados com alma e coração. Despedem-se com um abraço apertado, mas não combinam outro encontro.
 - Foi bom rever-te, diz ele.
Ela fecha os olhos um segundo, enquanto assente com a cabeça.
 - Também gostei muito, afirma.
Ele segura-lhe a mão como antigamente, sorriem, ela recua um passo, as mãos largam-se devagar, ela faz uma expressão engraçada, triste, que quer dizer é a vida, ele imita-a com um encolher de ombros exagerado, e partem, cada um para seu lado, perguntando-se se vão repetir em breve.

(19/03/2013
Rodrigues Joaquim:

"Viver Feliz" (HD) Joaquim Rodrigues


"A Vida"



Eu já perdoei erros quase imperdoáveis.
E já substitui pessoas insubstituíveis.
Já me esqueci de pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso.
Já me dececionei com pessoas, que eu nunca pensei me dececionar.
Mas já dececionei alguém que eu não queria e já abracei para proteger.
Já dei risadas quando não devia, e depois chorei.
Já fiz amigos eternos, e já fiz amigos que eu nunca mais vi.
E Já amei muito, e fui amado, mas também já fui rejeitado e fiquei triste.
Fui amado e não amei, e já gritei e pulei de tanta felicidade.
Já vivi de amor e fiz juras eternas.
E já levei na cara muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos.
Já liguei só para escutar uma voz.
Já me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade, mas fiquei por amor a mim.
E já tive medo de perder alguém especial, e acabei perdendo, mas vivi! E ainda vivo!
Não passo pela vida, eu amo-a adoro viver, e tu também não deverias passar!
Bom mesmo é ir à luta com determinação.
E abraçar a vida com paixão.
Perder com classe, e vencer com ousadia.
Porque o mundo pertence a quem é atrevido.
A quem se faz especial, porque a vida é algo especial.
E a vida é linda, para ser insignificante.
 
(19/03/2013)
Joaquim Rodrigues

"Dama de Vermelho" (HD) Joaquim Rodrigues


"AMOR"


Quando te vi eras tudo, eras tudo para mim!.
Eras quase como uma deusa, a quem se ama e venera.
Que tem todas as virtudes, como não há outra assim.
Essa princesa encantada, que desde sempre eu quisera.
Amei-te, pois com loucura, com desespero e até com dor.
Amei-te como e talvez, outra vez não possa amar.
Queria ser teu para sempre, queria ser o teu amor.
Poder olhar-te nos olhos, e a tua boca beijar.
Por te amar eu desespero.
E também por não te amar.
Não sei, não sei o que quero!.
Ó Deus vem-me ajudar.
 
Talvez eu quisesse ter-te.
Para sempre à minha beira.
Tua beleza sorver-te.
Toda a vida, a vida inteira.
 
(19/03/2013)
Joaquim Rodrigues

"Para Sempre" (HD) Joaquim Rodrigues


"A Flor"



Que sorte tu tens, meu amor.
Quem me dera ter também!
Recebeste uma linda, flor.
E nem soubeste de quem.
 
Pobre florinha, tão querida.
Que teve os carinhos meus.
Ela vai ficar esquecida.
Pois não lhe darás os teus.
 
Se a tua sorte eu tivesse.
Ó meu Deus o que eu faria.
Que carinhos lhe daria.
O que a uns só envaidece.
A outros, dava aventura.
Maior, mais terna mais pura!
 
(19/03/2013)
Joaquim Rodrigues