O meu blog: “histórias do coração” ele mostra a beleza e todas as maravilhas que existem em nossas vidas em todos nossos sentimentos tudo em forma encantadora de palavras que nos saem do meu coração, um coração que acredita na vida na felicidade de tudo que a vida nos reserva. O meu coração é um livro sobre o amor que vivem na minha alma. (Aqui encontramos poemas, música, e histórias da vida real) (Joaquim Rodrigues)
sábado, 16 de março de 2013
"Aquele Amor"
Às vezes volta muito maior, se o amor for feliz, outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, da vida de quem não quis ficar para o ajudar, para ficar do nosso lado.
Hoje ainda penso em ti, de todos aqueles dias felizes que passamos juntos, hoje ainda sinto saudades tuas. Mas saudades um do outro é algo que vamos sentir sempre não é mesmo?
Quando duas pessoas já foram tão próximo uma do outro como nós fomos, e viveram essa proximidade de uma maneira única, aquilo a que tão raramente podem chamar intimidade, há marcas que ficam para sempre, sendo por isso inútil, e até ingénuo tentar apaga-las. Mede-se o poder de uma mulher sobre um homem pelo tempo que ele gasta a pensar nela durante a sua ausência, ao passo que se mede o poder de um homem sobre uma mulher quando este está com ela.
(15/03/2013)
Joaquim Rodrigues
"O Meu Sonho"
É como lidarmos com o verbo esperar, o verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. E a nossa vida transforma-se como se fosse uma estação de comboios, o vento anuncia-nos a chegada antes do alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível.
É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver.
O que mais dói quando se ama alguém, é imaginar tudo o que não conseguimos realizar juntos. O que vivemos é um tesouro que nunca se apaga da memória, mas é o que não construímos que nos entristece e mata.
O poeta ao falar de amor deixa-o no papel e lá fica para sempre escrito as suas palavras. E se vier a transformar-se em qualquer outra coisa, será sempre uma outra forma de amor: o papel vem das árvores, mas (o amor vem de dentro de nós, vem do peito esse nunca morre), mesmo depois de cortado das árvores, o papel é prensado e transformado. Amar é como plantar uma só semente, e tu já plantaste a tua no meu coração.
(15/03/2013)
Joaquim Rodrigues
"O Mar"
Eu temo muito o mar, o mar enorme.
Solene, enraivecido, turbulento.
Erguido em vagalhões, rugindo ao vento.
O mar sublime, o mar que nunca dorme.
Eu temo o largo mar rebelde, informe.
De vítimas famélicas, sedento.
E creio ouvir em cada seu lamento.
Os ruídos dum túmulo disforme.
Contudo, num barquinho transparente.
No seu dorso feroz vou blasonar.
Tufada a vela e na água quase assente.
E ouvindo muito ao perto o seu bramar.
Eu rindo, sem cuidados, simplesmente.
Escarro, com desdém, no grande mar.
(16/03/2013)
Joaquim Rodrigues
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