É como tempestade que me atira para o leito / Esse lugar onde um dia eu vou chegar /
O tempo e a vida nunca nos dão tréguas / Apenas nos deixa apenas descansar um pouco /
Invade-nos o peito de constantes mágoas / Longe da paz que hoje me vai pondo louco /
Invade a minha alma a minha intimidade pura / E leva-me ao lugar que tu dormias comigo /
Rouba-me pensamentos que em mim, ainda dura / Foram noites amor, que eu passei contigo /
Esta loucura quando chega nunca pede licença / Nunca se identifica nunca nos encoraja /
Nunca pede licença acomoda-se no nosso peito / Invade nosso sangue e em nassas veias viaja /
A calma de hoje não pode ser um adeus / É os melhores momentos, meus sonhos de amor /
Lembro aquele tempo, teu corpo nos braços meus / Apertando com carinho, e beijos, longe da dor/
Esperar o amanhã pode ser muito tarde eu sei / É muito tempo a carregar o peso que me dás /
Divido com todos, contigo e com quem eu amei / Podes escolher à vontade deixa-me só em paz/ Partiste procuras outro amor que te respeita / Dividiste sentimentos o teu amor que não era meu /
Hoje troquei a forte dor de peito por esta calma suspeita / Só tenho certeza que este foi um doce dia que me pertenceu.
(06/04/2015)
Joaquim Rodrigues
Joaquim Rodrigues
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