(Joaquim Rodrigues) |
Ao
escrever os meus versos.
Sou
como um desencantado.
Escrevo
tudo como quem chora.
Envolvido
num pranto, sem motivo.
Escrevo
tudo, mas tudo o que sinto.
E
expulso o que tenho, cá para fora
São
versos de angústia, ou voz rouca.
Meus
lábios presos, secos, gretados.
Passo
a vida, contra o tempo que corre.
Que
me deixa uma secura, amarga na boca.
Mas
nunca hei-me deixar de escrever.
Os
meus versos, como quem morre.
“08/10/2013”
(Joaquim
Rodrigues)
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