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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

"És o meu Poema"


(Joaquim Rodrigues)

Leva-me até onde eu quero ir.
Quero-te tocar quero-te sentir.
Faz-me cansar esgota-me meus sentidos até ao fim.
Se quiseres, posso até morrer nos teus braços.
E me colar sem limites no teu corpo.
E ficarei assim, do princípio ao fim.
 
Sinto-me morrer quando estás longe.
Tu longe não te posso tocar como eu quero.
Quero-te dar o que mais desejas.
Os meus pedaços, aqueles que a distância consome.
Quero que me ilumines com a luz do teu olhar.
E me mostres algo que ninguém mais vê só eu.
 
Anda Mata-me! Anda, terminar o que começaste.
Porque desde que me surgiste não há dia que não te deseje.
Quero- te conhecer por dentro, lamber o suor do teu corpo.
E quero que tires de mim o que tens a tirar.
Quero-me sentir dentro de ti .
E ouvir o teu gemido sussurrante.
 
ÁI, eu não consigo explicar.
Hoje a minha mente viaja, em busca do teu amor.
Sinto-te aliviada de dor nesse teu orgasmo infinito.
E mandas-me continuar aquilo que estou a fazer.
E em palavras suaves nasce um amor violento.
É grande o desalento de dois corações perdidos.
 
E tu despertas num talento sem comparação.
Cheia de um desejo, que vivia escondido.
Sensual, erótico real nada fingido.
Tu meu amor, és o meu verdadeiro poema.
Não te vás embora agora.
Sem ti não sou eu! Sou um qualquer.
 
(30/08/2013)
Joaquim Rodrigues

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